terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Museu da Moda / Canela-RS
Exposta em manequins, a moda que vestiu diferentes povos por todo o mundo revela a evolução das roupas e a razão pela qual o modo de vestir marca gerações. Saída dos livros, a história das vestimentas ganha formas reais em 150 modelos confeccionados especialmente para o Museu da Moda.
Idealizado por dois anos pela estilista porto-alegrense Milka Wolff, 69 anos, o memorial percorre a linha das costuras e dos tecidos de forma fidedigna, desde a Antiguidade. Ao entrar no museu, a pirâmide egípcia revela os detalhes que, em 3 mil metros quadrados, se tornam mais ricos em peças e adereços.
— Procurou-se fazer tudo o mais real possível, para ser um marco para quem gosta e estuda moda. Até então, toda essa história estava apenas em livros — reforça Milka, que empregou no museu sua experiência de 53 anos trabalhando com moda.
Por essa preocupação, o que se vê nas vestimentas são tecidos parecidos com os que se usavam em cada época. Por exemplo: entre romanos, egípcios, assírios e persas, um tear antigo lembra que, até por volta de 1700, tudo era feito de forma manual, inclusive as costuras.
Sabendo desses detalhes, explicados no museu, é possível imaginar o trabalho para a confecção de um vestido da rainha francesa Maria Antonieta. Em um dos modelos expostos, réplica do final do século 18, um vestido de tafetá de seda pura e fios de ouro evidencia a riqueza real e o peso para se manter elegante. Armado com ferro, o manequim suporta quase 10 quilos.
— Selecionamos as roupas que tinham mais importância para mostrar o que marcou cada época — explica a estilista.
Da Antiguidade, passando pela Idade Média, pelo Iluminismo, pela Renascença e pela Era Napoleônica, a história segue ao segundo pavilhão, onde as vestes do século 19 se revelam menos volumosas, mas não com menos detalhes. Dez vestidos lembram a história da princesa Diana. Para não deixar dúvidas da semelhança, Lady Di aparece em fotografias usando os modelos recriados para o museu.
FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs, por Vanessa Franzosi
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário